O Brasil é um país que possui uma legislação trabalhista e protecionista bem complexa. Nos encargos trabalhistas, um empresário deve pagar ao seu funcionário o 13º, adicional de férias, vale alimentação e transporte, além de outras contribuições sociais como o INSS.
Com tudo isso, fica importante saber qual é o custo do funcionário para uma empresa, para que assim se prepare o bolso e mantenha em dia a saúde empresarial.
Venha conhecer mais sobre o assunto!
Por que saber o custo do funcionário é importante?
Antes de contratar um funcionário é importante saber o custo que ele terá para a empresa e assim ter a possibilidade de se organizar e calcular se o caixa da organização estará apto para fazer aquela contratação.
O crescimento de uma empresa leva a admissão de novos colaboradores, mas antes de qualquer coisa deve-se observar se existe também um aumento de mão de obra, para que não haja uma superpopulação de funcionários que levará um gasto sem retorno para a empresa.
Para manter a saúde organizacional em dia, é necessário colocar na balança o custo-benefício que uma nova contratação trará para a empresa.
Diferentes regimes tributários no custo do funcionário
Simples Nacional
Empresas enquadradas no Simples Nacional fazem parte da parcela de micro e pequenas empresas. Neste caso, estão isentas de pagarem os encargos referentes ao INSS patronal, salário educação, seguro acidente de trabalho (SAT) e contribuições ao SEBRAE, SENAI, SESI ou Incra.
Veja os encargos trabalhistas atribuídos aqui:
- Férias: 11,11%
- 13º salário: 8,33%
- FGTS: 8%
- FGTS/Provisão de multa para rescisão: 4%
- Previdenciário sobre 13º/Férias/DSR: 7,93%
Tudo isso gera um total de 39,37% em cima do salário pago pela empresa ao funcionário. Considerando um salário de R$ 2000, o custo desse funcionário será de R$ 787,40 a mais do que o valor destinado a ele.
Lucro Real e Lucro Presumido
Empresas de maior porte inscritas no Lucro Real e Lucro Presumido, pagam além dos encargos de micro e pequenas empresas, o acréscimo da alíquota de terceiros (Incra, SENAI, SESI ou SEBRAE), o INSS patronal e outros encargos não existentes no Simples Nacional:
- Férias: 11,11%
- 13º salário: 8,33%
- FGTS: 8%
- FGTS/Provisão de multa para rescisão: 4%
- Previdenciário sobre 13º/Férias/DSR: 7,93%
- INSS: 20%
- Seguro acidente de trabalho (SAT): 3%
- Salário educação: 2,5%
- Incra/SENAI/SESI/SEBRAE: 3,3%
Neste caso, o total de encargos é de 68,18% que se forem calculados em cima de um salário de R$ 2000, totalizam R$ 1363,60 só de custos indiretos que a empresa pagará ao governo.
Como calcular o custo do meu funcionário?
Para calcular quanto o seu funcionário custa para sua empresa, você deve verificar em qual regime tributário ela se enquadra hoje.
Se estiver dentro do quadro Simples Nacional, você irá calcular os encargos trabalhistas (férias, 13º, FGTS, provisão de multa para rescisão e previdenciário) em cima do salário que ele ganhe atualmente. Caso esteja inscrita no Lucro Real e Lucro Presumido, some as porcentagens já previstas no Simples Nacional junto com as porcentagens de INSS, SAT, salário educação e Incra/SENAI /SESI /SEBRAE.
O valor total será o quanto esse funcionário custa para sua empresa.
Conte com a DMS para reduzir custos de funcionário
Agora que você já sabe como calcular o custo de um funcionário para sua empresa, deve estar concordando com as pessoas que falam que o valor dos encargos trabalhista é quase o dobro do salário do funcionário (às vezes até o triplo).
Mas com a DMS você pode reduzir os custos com colaboradores, isso porque nós auxiliaremos você a se encaixar no regime tributário ideal para sua empresa, já que algumas atualmente estão no Lucro Real e Lucro Presumido quando poderiam estar no Simples Nacional. Além disso, vamos colaborar para reduzir ou eliminar alguns impostos trabalhistas para ajudar a manter a saúde do seu negócio.
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